Por Felipe Pithan
Sendo a inovação um tema apresentado desde a década de 40 por Schumpeter, ainda assim é atual por não possuir um modelo único ou padrão a ser seguido para obtenção das respostas. Por que existem algumas empresas que já
conseguiram implantar uma cultura de inovação e outras que ainda tentam desenvolve-la ?
Não trarei a receita do bolo, porém
apresentarei algumas boas práticas de incentivo à inovação. As empresas
investem realmente em ações e processos estratégicos para torna-las mais
competitivas, muitas das organizações possuem líderes com a consciência de que
é necessário gerar valor por meio do capital intelectual de sua equipe. Dentre
os fatores que influenciam a implantação da inovação a motivação tem especial
atenção.
Os incentivos financeiros e contribuições
são elementos motivadores importantes para a cooperação dos colaboradores para atingir metas,
mas valores e prestações de serviços são subjetivos porque variam de indivíduo
para indivíduo e, também, conforme a empresa. E estes são vislumbrados para o
curto prazo. Portanto não são suficientes para a criação de um ambiente de
criatividade. A criatividade e inovação da empresa devem ser perenes, um
projeto a longo prazo.
Contudo, criar um ambiente que
estimule a geração de novas ideias é fundamental, o desafio é proporcionar
tempo disponível para os pensamentos da equipe.
É muito comum recompensar
ideias de sucesso e penalizar as que fracassam. Para o sucesso do
desenvolvimento da cultura da inovação é preciso que não haja penalizações para
as ideias fracassadas ou absurdas, toda e qualquer ideia deve ser premiada. O time
ficará motivado quando estiver à vontade para contribuir, sentir-se co-criador,
responsável pelo sucesso ou pelo fracasso e gozar da glória da superação das expectativas
do mercado.
Então, o que fazer? Os líderes
são os responsáveis pela mudança, as atitudes de liderança é que incentivarão, motivarão
e envolverão a equipe. Para inovar, os colaboradores devem ter tendência a
criar e transmitir conhecimento, em vez de aversão a riscos.
Felipe Pithan atua no mercado financeiro, é bacharel em
Administração de Empresas e pós-graduando em Estratégia e Inovação.
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